Os perigos da aromaterapia


Numa altura em que se fala cada vez mais do conceito natural e bio,  também a "moda" da aromaterapia está em crescimento, e com ele os riscos, a desvalorização  e banalização do comércio  que é gerado por vezes por quem não está especializado.

Quando falamos de óleo essencial,  estamos a falar de princípio ativo puro em grande quantidade, e como tal deve-se ter o máximo cuidado e conhecimento para o utilizar, pois uma má  utilização pode causar problemas graves de saúde, como alergias, dermatites de contacto, feridas, fissuras ou até queimaduras internas quando  este é ingerido incorretamente e sem indicação de um especialista competente.

 

Nunca deve utilizar os óleos essenciais puros sobre a pele, pois muitos deles são irritantes quando aplicados dessa forma. 

Também não invista em muitos óleos essenciais ao mesmo tempo, por via aromática, pois isso gera uma confusão de estímulos químicos.

Não esquecemos quando falamos de consumo oral. Que este será  o mais perigoso de todos. Apesar de serem composições concentradas geralmente seguras, os óleos podem apresentar riscos de intoxicação se ingeridos. Esse risco é aumentado quando lembramos da possibilidade de ingestão acidental por crianças e até animais.

 

A aromaterapia conjuga o aroma dos óleos e a sua ação terapêutica para cuidar da nossa saúde física e emocional. Esta técnica ancestral ajuda nos cuidados da pele e cabelos, no auxílio para cura de doenças comuns e a relaxar o corpo e a mente. Deve, no entanto ser sempre aconselhada através de um técnico especializado para o efeito. 

 

É importante entender que os óleos essenciais não são apenas "cheirinhos" ou "receitas", eles possuem uma rica e complexa composição química medicinal e, por isso, o seu uso exige cuidados e indicação por profissionais para que o uso seja sempre seguro.

 

 

Vânia Jacinto, Centro de Estética e Beleza

sexta, 05 de novembro de 21