Medicina Dentária Pós-Pandemia


“A nível nacional foram estipuladas uma série de medidas rigorosas entre a Ordem dos Médicos Dentistas, a DGS e o Ministério de Saúde que visam diminuir o risco de contágio” 

2020 está a ser, para todos nós, um ano completamente atípico e fora da normalidade. Num abrir e fechar de olhos estamos a meio do ano e olhando para trás, passaram-se 6 meses do ano. Desses 6 meses, passámos, todos, sem excepção, no mínimo cerca de 2 meses e meio em casa. Sem contacto físico com amigos e familiares mais próximos. Por medo de um inimigo invisível e que a todos meteu medo. 

No que à Medicina Dentária diz respeito, vimo-nos forçados a fechar portas ainda antes do despacho do governo que obrigou ao encerramento de todas as clínicas de medicina dentária a nível nacional, por risco acrescido de contágio e transmissão do vírus Covid-19 através dos aerossóis libertados pelos instrumentos rotatórios, vulgo turbina. 

Sendo a boca, a porta de entrada do organismo e mais concretamente do sistema digestivo e levantada a medida de encerramento obrigatório por parte do governo, há ou não risco de se remarcar consulta de medicina dentária? A resposta é não. 

A nível nacional foram estipuladas uma série de medidas rigorosas entre a Ordem dos Médicos Dentistas, a DGS e o Ministério de Saúde que visam diminuir o risco de contágio/propagação do
vírus entre os profissionais de saúde, nomeadamente, recepcionistas, médicos dentistas, assistentes e pacientes. 

Após tantos dias de confinamento, o número de urgências dentárias inadiáveis e não inadiáveis disparou, o que faz com que consultas de manutenção/ higienização, entre outras, se tornem fundamentais para despiste de problemas orais (cáries, fraturas dentárias, etc.) que possam ter surgido durante o tempo de isolamento.

 

Dr. João Cardigos

Médico Dentista na Policlínica da Benedita

sexta, 02 de outubro de 20